Após a tentativa de golpe de Estado realizada pelas Forças Armadas da Bolívia, mais de 25 pessoas foram detidas, segundo divulgação do governo do país, ocorrida na última quinta-feira (27). O general responsável por liderar o movimento, Juan José Zúñiga, havia sido preso na noite da última quarta-feira (26).
Durante a quinta-feira, foi anunciada a prisão de cerca de dez militares. Em seguida, outras 17 pessoas, entre oficiais e civis, também foram detidas. De acordo com Eduardo del Castillo, ministro de Governo da Bolívia, existe “bastante informação para poder desmantelar toda essa rede antidemocrática, que foi formada por um grupo minúsculo de militares que tiveram a ousadia de tentar tomar o poder pela força com metralhadoras, com veículos”.
O Mercosul emitiu um comunicado manifestando “enérgica condenação” à tentativa de golpe ocorrida em solo boliviano. Segundo a nota, o ato foi destinado a “desestabilizar o governo democrático do Estado Plurinacional da Bolívia, em violação aos princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul”.
Finalizando a nota, os países membros do bloco econômico manifestaram “solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do Presidente Luis Arce Catacora”, reiterando o desejo pela manutenção da democracia no país.
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