Na última segunda-feira (04), aconteceu o Brazilian Mining Day, dia específico no qual o Brasil apresenta seu desenvolvimento no seO tor de mineração, durante o Prospectors & Developers Association of Canada (PDAC), convenção mundial do segmento, realizada no Canadá. Na ocasião, Henrique Carballal, presidente da CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral), palestrou sobre a diversidade mineral e potencialidades da Bahia.
O estado é o maior produtor de minério do Nordeste e o terceiro do país, detendo uma riqueza mineral fundamental para a transação energética. Além disso, é a segunda região em produção de grafita, quartzo e bentonita, tem a única mina de vanádio da América Latina, e a única de diamante na América do Sul.
No entanto, o que faz a mineração baiana tão especial é o seu desenvolvimento econômico, a partir do desenvolvimento social. Assim, preservando o ambiente nas áreas de exploração.
Durante o painel, Carballal apresentou a nova província mineral, na região de Campo Alegre, com uma rocha de cerca de 200 quilômetros de potenciais minerais de níquel-cobre-cobalto, ferro-titânio, vanádio, fostato, grafita e terras raras. Em seguida, falou sobre a areia silicosa de alta pureza de Belmonte, que será usada para a fabricação de película fotovoltaica, dobrando a produção da energia, quando instalada sobre a placa solar.
“Estamos aqui na PDAC não somente para falar sobre o potencial mineral baiano ao mundo, o que é muito importante, mas também para dialogar com empresas estrangeiras e atrair investimento para o desenvolvimento social da Bahia, debatendo a participação delas no setor minerário”, declarou Carballal.
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