Imagem ilustrativa. Foto: Reuters/Dado Ruvic.

Gean Loureiro, presidente do Consórcio Conectar – iniciativa liderada pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), disse nesta quinta-feira (12) que o Ministério da Saúde deve reduzir o intervalo entre a primeira e segunda dose da Pfizer. De acordo com ele, na última quarta (11), a FNP participou de uma reunião com representantes da pasta. Na ocasião, o Ministério da Saúde confirmou a chegada de 35 milhões de doses do imunizante ainda em agosto e 66 milhões em setembro.

“A quantia vai garantir a vacinação de toda a população com a primeira dose até setembro”, afirmou Loureiro. De acordo com o gestor, a partir desta meta, o Ministério deve “redefinir o prazo para 21 dias” entre as doses. Ressalta-se que hoje este intervalo é de três meses. A expectativa é de que esta redução possibilite uma maior segurança para o período de fim de ano. “Por causa de encontros familiares, podemos ter problemas com o aumento de casos, se as pessoas não estiverem vacinadas com as duas doses”, ressaltou.

Além disso, há uma preocupação com o avanço na variante Delta no Brasil. “Tem um crescimento de casos que acontece muito rápido, mas, no Brasil, em função da P1, de Manaus, ser dominante, segundo estudos técnicos, isso vem freando o avanço da Delta”, concluiu.