Após o desgaste público gerado por um vazamento de áudios, o ministro da Educação Milton Ribeiro deve ser afastado do cargo até o final das investigações sobre as supostas irregularidades na pasta — ou mesmo demitido, como já se especula. A decisão deve ser anunciada entre esta segunda (28) e terça-feira (29).
Nos áudios obtidos pela “Folha de São Paulo”, Ribeiro afirmou ter recebido um pedido do presidente Jair Bolsonaro para liberar verbas da pasta para prefeituras específicas, a partir da negociação feita por dois pastores evangélicos que não possuem cargos no governo federal.
O ministro foi convidado a dar explicações no Senado, com audiência agendada para quinta-feira (31). Os principais cotados para substitui-lo são o secretário-executivo da pasta, Victor Godoy Veiga e o atual diretor de Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante.
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