Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciaram sobre os atos dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF neste domingo (8). A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo, e o ministro Alexandre de Moraes chamam ataques aos Três Poderes de “terroristas“.
Em nota, Weber afirmou que a corte vai atuar “para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos e que o prédio histórico será reconstruído” e “não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito”. Já Moraes, disse que “os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às instituições republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos. O Judiciário não faltará ao Brasil”.
Em nota, o ministro Gilmar Mendes também condenou os atos que “mancharam nossa história e nos envergonham perante a comunidade internacional de nações”. “Desde as ‘domingueiras’ de 2019, passando por um ou dois setembro impatrióticos até chegarmos a acampamentos golpistas de porta de quartel, foram muitos os ataques as instituições e a seus membros. Na reta final de 2022, presenciamos no Distrito Federal resgate de golpista custodiado pela Polícia Federal, no qual profissionais do crime incendiaram carros particulares e ônibus em pleno Setor Hoteleiro”, escreveu.
Em nota conjunta, os presidentes do STF, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM) expressaram “indignação ante os graves acontecimentos ocorridos neste domingo” e afirmaram que “o Poder Judiciário seguirá firme em seu papel de garantir os direitos fundamentais e o Estado Democrático de Direito, assegurando o império da lei e a responsabilização integral dos que contra ele atentem”.
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