Produção de semicondutores. Foto: Washington Alves/Estadão.

A indústria automobilística é o setor mais afetado durante os últimos dois anos de crise de abastecimento de semicondutores, mesmo com a diminuição do número de fábricas paralisando a produção. O setor deve continuar enfrentando dificuldades por mais dois a três anos e montadoras tem feito acordos com as fabricantes de chips ou avaliando produção própria para driblar a crise.

Em 2021, 10,6 milhões de veículos deixaram de ser produzidos no mundo, 378 mil no Brasil. Este ano, o país já deixou de produzir 182 mil unidades e a consultoria Auto Forecast Solutions (AFS) prevê uma perda global em 2022 de 4,3 milhões de veículos. O Brasil importa a totalidade de semicondutores, já que abriga poucas empresas de montagem final.

Para contornar a situação, há alguns meses, montadoras e outros segmentos tem defendido a criação de um plano federal para atrair fabricantes de chips ao país. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já assinou uma Medida Provisória que trata desse incentivo e agora deve ser enviada ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL). A proposta será discutida também pela equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Semicondutor. Foto: Reprodução.

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