Uma campanha nas redes sociais foi criada pela associação de moradores do bairro do Rio Vermelho, em Salvador, para chamar a atenção contra a construção de um prédio nas imediações da Praia do Buracão, um espaço de lazer bastante famoso entre soteropolitanos e turistas. O principal motivo da insatisfação, segundo o grupo, é o sombreamento na faixa de areia da praia, que será causado pela altura do empreendimento, que terá três torres de 18 andares.
De acordo com o movimento, chamado de “S.O.S Buracão”, o meio ambiente sofrerá uma série de danos caso o empreendimento seja erguido. As conclusões foram apresentadas juntamente com imagens de projeções. Segundo um comunicado publicado pela página da campanha, as construções representam infrações ao Plano Diretor de Salvador e aos parâmetros ambientais.
“O sombreamento da faixa de areia, além de sequestrar o sol e o lazer dos frequentadores, contribuirá para a proliferação de bactérias que hoje são, naturalmente, eliminadas com a presença do sol”, diz o comunicado.
Desde 2016, a capital baiana é palco de conflitos dessa magnitude, após a aprovação da nova Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos), que estabelece as normas para altura dos prédios da orla da cidade.
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