Uma mulher morreu após o desabamento do mezanino do restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, região central de São Paulo, no início da tarde desta terça-feira (8). Durante o resgate, a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar das tentativas de reanimação realizadas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu, não resistiu aos ferimentos. Outras quatro pessoas ficaram feridas — todas funcionárias do restaurante.
Cerca de 40 bombeiros em 10 viaturas participaram da operação de resgate. A rua Treze de Maio foi totalmente interditada entre a Praça Dom Orione e a Rua Conselheiro Carrão. O restaurante, que possuía Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válido, ficou completamente destruído, com parte do teto e das paredes comprometidas.
O Corpo de Bombeiros descartou, no fim da tarde, a hipótese inicial de que o acidente teria sido provocado por uma explosão de gás. Segundo a corporação, não houve incêndio nem vazamento, e a estrutura cedeu por causas ainda desconhecidas. Técnicos da Defesa Civil e da Polícia Científica permanecem no local para avaliar os danos e investigar o que levou ao colapso do mezanino.
O restaurante, que tem o chef Henrique Fogaça como consultor gastronômico desde a inauguração, ainda não estava aberto ao público no momento do desabamento. Fogaça, que está em viagem à Espanha, lamentou a morte e se solidarizou com as vítimas e familiares. Em nota, o chef afirmou acompanhar as apurações e reforçou que não possui vínculo societário com o estabelecimento, atuando apenas na criação e assinatura do cardápio.
“O chef Henrique Fogaça lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde de hoje, 8 de outubro, no restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, que resultou em danos estruturais e ferimentos em três colaboradores, um deles já encaminhado ao hospital e dois ainda recebendo atendimento das equipes de resgate. Fogaça manifesta sua solidariedade integral às vítimas e a seus familiares, reafirmando que sua principal preocupação neste momento é o bem-estar de todos os envolvidos e o acompanhamento da assistência necessária”, afirmou.
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