Nádia Taquary e sua obra.
Nádia Taquary e sua obra. Foto: Diego Rodrigues.

O DNA baiano de Nádia Taquary vai integrar a famosa Bienal de Sydney 2024 (24th Biennale of Sidney), na Austrália. A artista plástica vai participar do festival internacional de arte contemporânea, que é realizado a cada dois anos. O evento acontecerá entre os dias 09 de março e 10 de junho. “É com grande alegria e gratidão que anuncio a minha participação na Bienal de Sydney. Agradeço pelo honroso convite, permitindo que meu trabalho possa contribuir junto às luzes desses tantos sóis que oportunizam trazer o brilho dessas histórias ancestrais”, disse.

Recentemente e capital baiana ganhou um monumento, desenhado por Nádia Taquary, em homenagem à Maria Felipa, personagem de destaque na luta pela Indepenência do Brasil na Bahia. “Monumentalizar Maria Felipa é de fundamental importância, especialmente numa cidade como Salvador, de população majoritariamente negra, onde as mulheres negras são centrais nas dinâmicas familiares, econômicas e sociais como importantes agentes históricos”, comentou a artista. A bienal vai reunir 39 artistas – apenas dois brasileiros, de 29 países.

Nadia Taquary nasceu em Salvador, é graduada em Letras pela UCSAL e pós-graduada em Educação, Estética, Semiótica e Cultura pela EBA-UFBA. Em 2011, realizou sua primeira individual “A Bahia Tem…”, no Museu Carlos Costa Pinto. Seu trabalho já foi apresentado no MAR (Museu de Arte do Rio, 2014), na SPArte (2016), na Arte Rio (2015), no Museu de Arte da Bahia (2014), e na Galerie Agnès Monplaisir (Paris, 2016). Está na coleção do MAR (Museu de Arte do Rio) e é parte de diversas coleções particulares no Brasil e no exterior.

Monumento de Maria Felipa
Monumento de Maria Felipa. Foto: Marivaldo Filho.

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