No próximo sábado (28), a partir das 20h, na Senzala do Barro Preto, o bloco afro Ilê Aiyê realiza a 42ª Noite da Beleza Negra, levando para o palco não só beleza negra, mas também a consciência étnico-racial para a busca de uma sociedade melhor. O espetáculo tem roteiro e direção geral do dramaturgo, diretor teatral e roteirista baiano Elísio Lopes Jr.
Com o tema “Iroko é Liberdade – Um espetáculo para festejar o tempo”, a festa promoverá reencontros musicais e homenageará os centenários de Mãe Hilda Jitolu, matriarca do Ilê Aiyê, e de Agostinho Neto, herói nacional de Angola, além de também fazer uma reverência à memória de Sérgio Roberto dos Santos, idealizador da premiação, que faleceu no último domingo (22).
Além da aguardada eleição da nova Deusa do Ébano, haverá um espetáculo de música preta brasileira, que vai envolver diversas gerações. A cantora, compositora e dançarina Nara Couto abre os shows da noite. Em seguida, a formação original do grupo As Sublimes, com Isabel Filardis, Lilian Valeska, e Karla Prietto. A apresentação será comandada por Arany Santana, Val Benvindo e Sandro Telles. Além disso, esta edição é pioneira em inaugurar a presença de uma finalista trans, a esteticista Laís de Araújo Ferreira, de 26 anos.
Além da Band’Aiyê, anfitriã da casa, a banda Afrocidade é a convidada para animar a noite. A 42ª Noite da Beleza Negra marca a despedida da atual rainha Gleicy Ellen Teixeira que, em caráter inédito, reinou por três anos devido a não realização do concurso por dois anos consecutivos de pandemia.
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