Na Universidade Positivo, em Curitiba, cientistas estão investigando o poder de células-tronco mesenquimais em tratar casos graves da infecção causada pelo Sars-CoV-2 – a iniciativa faz parte da corrida mundial por meios de enfrentar o coronavírus.

O projeto, desenvolvido pelo Centro de Processamento Celular (CPC) da empresa Curityba Biotech, reforça as múltiplas potencialidades do uso das células-tronco: elas têm a capacidade de reequilibrar as respostas imunológicas do organismo, além de possuir propriedades regenerativas.

Os cientistas acreditam que a terapia celular pode ser uma saída para quem atingiu a síndrome respiratória aguda grave, já que as substâncias anti-inflamatórias das células-tronco podem substituir as células afetadas pela doença e produzir células fortes, que são atraídas para o local afetado, auxiliando no reparo das lesões.

A pesquisa ainda está em fase de captação de recursos para realizar os primeiros testes, mas já foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). O orçamento de R$ 2 milhões compreende a inclusão de 30 pacientes que apresentam a síndrome aguda respiratória grave e será encaminhado para aprovação da Anvisa.