O Teatro Sesc Pelourinho, neste sábado (14), às 16h, será palco do espetáculo infantil “Meninas Contam a Independência” do grupo de teatro A Panacéia. Através de uma abordagem lúdica e interativa, a “peça-jogo” resgata as memórias das heroínas da Independência da Bahia, como Joana Angélica, a Cabocla, Maria Felipa, Maria Quitéria e Urânia Vanério. A entrada para a apresentação é gratuita e a peça contará com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, Libras e monitora de acesso.
As atrizes Ana Luisa Fidalgo e Márcia Limma, interpretarão as jogadores dessa peça-jogo, enquanto a atriz mirim Marina Fidalgo, de 9 anos, dará vida à personagem de Urânia Vanério. “Essa personagem histórica era uma criança na época das lutas pela Independência, e a gente quis trazer ela também na voz de uma criança, a presença dessa voz percorre toda a peça e é ela quem conduz o jogo”, explica Camila Guilera, que assina a dramturgia junto com Ana Luisa.
Com direção de Lara Couto, a montagem é concebida e executada por 26 mulheres, as artistas e profissionais estão envolvidas em todas as etapas do processo, da produção executiva, trilha sonora, figurino, adereços, maquiagem, mediação cultural, design, até assessoria de imprensa. “Meninas Contam a Independência” é resultado de quatro anos de trajetória da oficina “Meninas Podem!”, onde o grupo de teatro conversou com meninas entre 6 a 16 anos sobre histórias de mulheres incríveis da vida real e do imaginário. “São essas meninas que nos inspiram, elas estiveram conosco em todo o processo de pesquisa para construção da dramaturgia, e é por elas que seguimos escrevendo, pensando e atuando”, afirma Camila.
Além da estreia no Teatro Sesc, A Panacéia realizará sete apresentações do espetáculo e oito oficinas em escolas municipais e Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil em diversos bairros da cidade, como Garcia, Jaguaribe, Brotas, São Marcos, Coutos e Largo da Vitória. A peça infantil faz parte do projeto “Mulheres na História e Histórias da Cidade”, contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
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