O Anota Bahia e o Grupo A Tarde promoveram, nesta quarta-feira (30), em Salvador, no Restaurante Bistrot Trapiche Adega, o “Bahia Meeting – Agronegócio”, evento empresarial exclusivo que reuniu empresários, CEOs, políticos e autoridades importantes no setor do agronegócio no estado. Entre os convidados que marcaram presença no encontro, está o deputado estadual Manuel Rocha (União), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Em conversa com o Anota Bahia, o deputado comentou sobre o recente projeto de proibição da pulverização aérea de agrotóxicos no estado, que virou motivo de embate entre os parlamentares. “Em relação ao projeto de autoria do deputado Hilton Coelho (Psol), que pretende proibir a pulverização aérea no nosso estado, a gente vai realizar uma audiência na próxima terça-feira, dia 5 de setembro, para tratar do tema. Então, produtores rurais foram convidados, como AIBA e ABAPA, para demonstrar pelo argumento que esse projeto é inviável, porque trará prejuízos inestimáveis para a agricultura do nosso estado”, afirma.
Rocha também aproveitou para falar sobre os temas que atualmente estão em destaque na Comissão, além da importância de um evento como o “Bahia Meeting” para o segmento. “Todo o tema que interessa ao agronegócio e à agricultura familiar, ele tem parada obrigatória lá na comissão de agricultura. Em relação a esse evento, é muito importante para discutir o agronegócio aqui em Salvador. É um debate para reforçar os pilares, os gargalos, para que a gente possa trabalhar em conjunto — o setor privado e o setor público — para fortalecer esse segmento que representa quase um quarto da economia baiana”, ressaltou.
Ainda de acordo com Manuel Rocha, há uma série de elementos que Salvador pode aprender com o Oeste do estado, como a transformação e a eficiência do trabalho. “Eu acho que o oeste baiano mostrou como transformar o nada num potencial econômico, né? Na década de 1980, as terras eram desertas, não tinha absolutamente nada, então os desbravadores transformaram o oeste da Bahia nessa potência econômica. Então a efetividade, a vontade de trabalhar, o Oeste tem muito a ensinar a Salvador”, finaliza.
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