Localizado na Praça Barão do Rio Branco, no bairro de Nazaré, em Salvador, o Relógio de São Pedro teve sua obra de restauração concluída, passando também por um processo de automatização. O monumento foi inaugurado em 1916, encomendado pelo administrador Joaquim José Seabra, conhecido como J.J. Seabra, fabricado na França por Henri Le Pante e instalado sobre uma escultura pelo italiano Pasquale De Chirico.
Além de um marcador de horas, o Relógio tornou-se um ponto de referência história, pela sua riqueza arquitetônica, e um símbolo de identidade para os habitantes da cidade. Após um investimento de R$ 70 mil, e contar com tecnologia de ponta, o ponto é um lembrete que se pode honrar o passado e olhar para o futuro.
Durante a restauração, o monumento recebeu limpeza e recomposição do rejuntamento, envernizamento protetivo e o restauro do gradil que o circunda. Também foram instalados motores elétricos para garantir a precisão do relógio, mas também sua durabilidade e funcionalidade ao longo do tempo.
Segundo Elias Machado, responsável pela recuperação, o Relógio de São Pedro é dotado de grande relevância, uma vez que se constitui ainda hoje em marco e em um forte elemento referencial paisagístico do Centro da Cidade de Salvador. “A história do relógio está intimamente ligada à abertura da Avenida Sete de Setembro e às obras de remodelação, modernização e de embelezamento da capita baiana empreendidas naquela época”, explica.
“Foi com imensa satisfação que testemunhamos o processo de restauração e automatização do Relógio de São Pedro, um verdadeiro tesouro histórico de nossa cidade. Este monumento não apenas representa nossa rica herança cultural, simboliza a resiliência e a determinação de nosso povo em preservar e honrar nossa história”, afirma Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), instituição responsável pela obra, junto com a Prefeitura de Salvador e a Alma Arquitetura e Restauro.
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