A falta de representatividade nos clássicos literários, notada pelos estudos culturais e movimentos negros há mais de quatro décadas, inspirou uma editora britânica a repensar a capa de alguns títulos famosos como Romeu e Julieta, Peter Pan e Moby Dick, obras escritas ostensivamente por autores brancos.
Nomeada de “Diverse Editions”, a editora usou inteligência artificial para digitalizar textos de obras clássicas em domínio público, procurando por personagens cujas etnias ou cor de pele não foram especificamente mencionadas na narrativa, mas que acabaram sendo representados como pessoas brancas.