Vírus mpox. Foto: KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/GettyImages

Nesta quarta-feira (14), durante coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o cenário de mpox no continente africano como emergência em saúde pública de importância internacional – mais alto nível de alerta da entidade. A definição acontece em decorrência do risco de disseminação global e deu uma potencial nova pandemia. Em 2024, os casos somam mais de 14 mil e 524 mortes.

“A OMS vem trabalhando para conter os surtos de mpox na África e alertando que o cenário é algo que deve preocupar a todos nós. Na semana passada, convoquei o comitê de emergência para avaliar a situação na República Democrática do Congo e em outros países na África. Hoje, o comitê se reuniu e informou que, em sua visão, a situação constitui emergência em saúde pública de importância internacional”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Segundo ele, a detecção e rápida disseminação de uma nova variante na República Democrática do Congo, a detecção dessa mesma variante – em países vizinhos que não haviam reportado casos da doença anteriormente – e o potencial de disseminação em toda a África e em outros lugares o fizeram aceitar a recomendação do comitê. “Está claro que uma resposta internacional de forma coordenada é essencial para interromper esses surtos e salvar vidas”, reforçou Tedros.

Vale lembrar, que a mpox é uma doença zoonótica viral transmitida para humanos através do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. Em 2023, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional, após instituir a doença no status de emergência em 2022.

Tedros Adhanom. Foto: Reuteurs.

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