Nesta segunda-feira (08), com base a uma amostragem de seis meses, a ONG Surfrider Fundation alertou sobre o estado das águas do Rio Sena, em Paris, que deve receber diversas provas dos Jogos Olímpicos de 2024. A instituição classificou a condição como alarmante.
Segundo uma diretriz europeia de 2006 e as federações de natação e triatlo, os limites máximos de concentração de bactérias para permitir a realização de provas é de 1.000 unidades formadoras de colônias (UFC) por cada 100 ml, para Escherichia coli, e 400 UFC/100 ml para enterococos.
A partir das análises da Surfrider e dos laboratórios, Eau de Paris e Analy-Co, o Rio Sena apresentou uma concentração de E. coli superior a 1.000 UFC/100 ml, e de enterococos maior que 500 UFC/100 ml. Assim, a ONG expressou preocupação com a qualidade das águas e ressaltou os riscos que os atletas e habitantes locais podem sofrer em contato.
Em uma entrevista ao veículo Agence France-Presse (AFP), a nadadora baiana, Ana Marcela Cunha, atual campeã olímpica defendeu a ideia de se estabelecer um “plano B” que priorize a saúde dos atletas, em caso da qualidade da água ainda estiver acima do permitido. No entanto, a prefeitura da capital francesa afirmou que as condições estarão adequados no período dos Jogos Olímpicos e que irão fazer os testes.
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