Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia. Foto: Reprodução.

A Defensoria Pública da União (DPU), a Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia pediram, na terça-feira (28), que três trabalhadores baianos fossem incluídos nas negociações com a empresa acusada de impor trabalho análogo à escravidão. Eles teriam fugido antes da operação que resgatou 208 pessoas em Bento Gonçalves (RS).

Buscando apoio para conseguir reparação, os trabalhadores compareceram à reunião regular da Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador.

“Fizemos a tomada de depoimento dessas novas vítimas para instruir o processo que corre no Rio Grande do Sul e para obter a reparação, a indenização para eles. Enviamos os documentos para que eles possam ser incluídos nas negociações”, afirmou o defensor federal Ricardo Fonseca, membro titular da DPU na Coetrae.

Na reunião, também estava presente o defensor regional de Direitos Humanos da DPU na Bahia, Gabriel César.

Operação da polícia em Bento Gonçalves (RS). Foto: Reprodução.

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