Marcelo Britto. Foto: Reprodução.

No decorrer da última semana, o governador da Bahia, Rui Costa, surpreendeu a todos com uma declaração sobre a total viabilidade do Carnaval em 2022. Otimistas, os empresários do setor, contam aqui sobre o que pensam sobre a folia do ano que vem.

“É esse tipo de visão e comentário que queremos ouvir dos nossos governantes, motivando o entretenimento, mesmo ainda que aguardando a chegada mais massiva das vacinas contra a Covid-19, porém com esse plano, esse dia-a-dia com o assunto e com o segmento. Hoje a probabilidade de que a folia volte a acontecer é muito grande e isso nos alegra”, disse Marcelo Britto, da Salvador Produções. “A declaração do governo nos pegou de surpresa, não foi combinada com o setor, e inclusive, não imaginávamos que ele teria esse posicionamento agora, ao mesmo tempo em que em momento algum deixamos de acreditar nos nossos negócios, criar uma base na esperança da positividade, porque ao longo deste árduo 01 ano e 02 meses não suportamos mais notícias negativas. É claro que falar de carnaval agora, é muito precoce obviamente. Principalmente porque estamos intimamente ligados à chegada de vacinas no país e no estado. E o formato será definido, mantido ou ajustado, de acordo com esses números. Se tivermos o alcance dos bons resultados, não tem porque haver mudanças, se não tivermos, teremos que ter alternativas pensadas, seja em número de público, em tamanho de espaço, com mais protocolos e etc”, completou.

“Muito bom também ressaltar que os artistas ficaram animados, porque ficar sem o carnaval de 2021 já foi uma surpresa muito triste, e ficar sem a realização de dois seguidos, chega a ser inimaginável para eles. Então os vejo extremamente confiantes, rezando muito para que isso aconteça de forma segura, trazendo felicidade para todos. Acredito, inclusive, que voltaremos ao normal na festa de forma integral, em 100%. A pandemia vai passar, a sequência da vacinação será rotineira, conviveremos com alguma demanda do vírus, mas é impossível achar que viveremos em retração para sempre. O baiano gosta de contato, está na nossa cultura e DNA”, finaliza.