OSESP. Foto: Divulgação.

Entre quinta-feira (09) e sábado (11), estreia a obra Ojí – Chegando e Ímpeto, encomendada pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) ao compositor baiano de música contemporânea Paulo Costa Lima. A apresentação, que encerra a temporada de 2021, estará sob o comando do diretor musical e regente titular da orquestra, o suíço Thierry Fischer.

“Sua paleta de gestos reúne transformações e derivações de padrões rítmicos afro-brasileiros, variações sobre gestos melódicos que aludem à cantiga Ndemburê da tradição Angola e montagens de texturas e sintaxes que permitam o deslizamento adequado à metáfora da travessia”, observa Paulo Costa Lima, ex-diretor da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia.

O programa dessas três noites apresenta, ainda, as Danças Sinfônicas, de Sergei Rachmaninov e o Milongón Festivo, de Astor Piazzolla. No domingo (12), sob a batuta de Fischer, a Osesp apresenta o mesmo repertório na Grande Sala do complexo cultural Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, em sua primeira performance fora do estado de São Paulo desde o início da pandemia.

Paulo Costa Lima. Foto: Divulgação.