O Papa Francisco disse hoje (03), em entrevista publicada no jornal italiano Corriere Della Sera, que solicitou, via um diplomata, uma reunião em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin, para tentar interromper a guerra na Ucrânia, mas não recebeu resposta.
Antes da entrevista, Francisco, de 85 anos, não havia mencionado especificamente a Rússia ou Putin publicamente desde o início do conflito, em 24 de fevereiro. Mas ele tem deixado poucas dúvidas sobre sua posição, usando termos como agressão e invasão injustificadas e lamentando as atrocidades contra civis.
Questionado sobre uma viagem à capital ucraniana Kiev, que Francisco disse no mês passado ser uma possibilidade, o papa disse que não iria por enquanto. “Primeiro, tenho que ir a Moscou, primeiro tenho que encontrar Putin. Faço o que posso. Se Putin ao menos abrir uma porta”, acrescentou.