O Papa Francisco estabeleceu hoje (29) uma nova regulamentação anticorrupção para assegurar que os cardeais e gestores do Vaticano são transparentes e honestos. As regras determinam que os gestores declarem periodicamente que investem apenas em fundos compatíveis com a doutrina e que não estão sob investigação criminal ou têm dinheiro em paraísos fiscais.
Há também uma proibição de sobre receber presentes relacionados com o trabalho com valor superior a 40 euros. A lei visa claramente a reduzir os mimos, por vezes de luxo, que costumam receber as autoridades do Vaticano de benfeitores ricos, amigos e membros do clero.
O chefe da Igreja Católica decretou que todas as novas contratações devem estar sujeitas à assinatura de uma declaração, atestando que o candidato nunca foi condenado por um crime e não está sob investigação por situações que incluam lavagem de dinheiro, corrupção, fraude, exploração de menores ou evasão fiscal.