Daniela Mercury. Foto: Filmart

Realizado até o dia 1º de maio, acontece mais uma edição da Bienal do Livro Bahia, no Centro de Convenções de Salvador. Dentre muitas figuras, Daniela Mercury esteve presente em um dos painéis no último domingo (28). A cantora falou sobre sua carreira, processos de composição de canções e outros assuntos relacionados à cultura baiana.

A Arena Jovem recebeu um grande público no painel “O Sol da Liberdade”, onde a artista baiana citou alguns aspectos de suas composições, principalmente letras sobre suas relações amorosas. “Eu sempre tive dificuldade de falar de amor, sou dura. […] Eu só consigo compor sobre amor quando eu termino a relação. Eu avisei a meus ex-maridos e a Malu [Verçosa]: ‘Cuidado, porque quando eu começo a compor é porque o relacionamento tá terminando’”, brincou a cantora.

Além de suas letras, Daniela também citou a necessidade de mais produções audiovisuais acerca de movimentos artísticos e culturais baianos: “A gente tem alguns documentários, mas eu acho tudo ainda muito pouco porque a geração do Axé a turma documenta pouco. Acho que vale contar a história de cada banda, a gente tem muito a contar. Faltam livros, songbooks de compositores dos blocos afros”.

Outras participações foram destaque no terceiro dia de Bienal do Livro Bahia, como a presença do escritor Raphael Montes, conhecido por suas obras de suspense. A artista e ativista indígena Glicéria Tupinambá participou do Café Literário, contando sobre o processo de confecção de mantos ligados à história dos povos originários, sendo alguns deles exibidos em grandes exposições pelo mundo, e a relação de pertencimento ocasionada por essas peças.

Glicéria Tupinambá. Foto: Filmart

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