Segundo dados coletados e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruno (PIB) do agronegócio baiano totalizou R$ 35 bilhões no segundo trimestre deste ano. O montante representa 28,4% do PIB estadual no mesmo período, sendo maior que a verificada no mesmo recorte de 2023. A recuperação nos preços de algumas das commodities do agronegócio, e do recuo nos preços dos insumos agropecuários importados, foram as principais responsáveis pelo crescimento da participação.
O estudo ainda aponta que o agregado II (agropecuária, incluindo agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal e pesca), foi a divisão que mais contribuiu para a expansão do segmento, ficando responsável por 59,6% de todo o agronegócio baiano. Além disso, mesmo com o recuo de -3,1% no volume da produção, a variação média positiva de 21,3% impulsionou para que o valor de 2024 superasse o de 2023.
Vale lembrar, que para fins de análise, o trabalho de Contas Regionais da SEI considera a decomposição do PIB do agronegócio em: agregado I (Insumos para a Agropecuária); agregado II (Agropecuária, incluindo agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal e pesca); agregado III (indústrias de base agrícola, que consomem produtos do agregado II) e agregado IV (transporte, comércio e serviços referentes à distribuição final dos produtos dos agregados II e III).
“O agronegócio baiano tem sido responsável por mais de 25% do PIB estadual. Esse resultado é fruto de uma política bem direcionada, muito esforço e a dedicação dos empreendedores e trabalhadores rurais”, afirma Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI.
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