Na tarde desta terça-feira (20), a empresária Paula Frank, baiana radicada em São Paulo, onde também mantém negócios, usou suas redes sociais para expor uma situação delicada que passou após uma cirurgia plástica mal sucedida, realizada por um profissional em Salvador, sua cidade natal. Ela contou os detalhes do que passou, a caminho de uma consulta de revisão, pós cirurgias reparadoras, com um novo médico.
“Existe um fato que aconteceu comigo há 3 anos atrás, que optei por não compartilhar, e então poucas pessoas sabem. Eu acreditei no médico que fez uma cirurgia plástica em mim (uma lipo de alta definição), acreditei nas palavras dele e na boa intenção. Mas ele acabou com meu corpo, me queimou, tive necrose, uma perícia foi feita, não tenho o que esconder”, contou.
“Eu sofri muito durante algum tempo, as feridas ficaram abertas e todos os meios que ele me dizia que serão curativos, tinha efeito inverso, e pioravam. Fiquei depressiva e achei que nunca mais voltaria a ter o corpo que eu tinha. E isso vale como reflexão para nós mulheres que somos muito vaidosas. Eu não tinha indicação cirúrgica e ainda assim fiz a cirurgia”, disse.
“Me foi prometido um resultado maravilhoso, gastei bastante dinheiro e fui queimada. Tive trombose, três paradas cardíacas, tomei 12 doses de adrenalina, mas sei que Deus me livrou da morte”, finalizou ela, que também explicou que todo o processo está na Justiça, onde ela tem comprovado tudo o que aconteceu no decorrer deste processo.
Em uma conversa exclusiva com o Anota Bahia, Paula Frank comentou sobre a lição que tirou com tantos problemas. “Quando eu vejo as minhas cicatrizes no corpo, não me lembro da dor e nem da tristeza súbita, mas sim da superação. Isso me fortaleceu, me transformou em uma nova mulher. É uma vírgula, que me separa do ontem e do hoje. É um privilégio estar vivo e quero inspirar outras pessoas”, enfatizou.
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