Nesta segunda-feira (18), tomou posse o novo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Durante posse, o carioca afirmou que a atuação do Ministério Público é técnica, sem buscar holofotes. “No nosso agir técnico, não buscamos palco nem holofotes, mas com destemor havemos de ser fiéis e completos no que nos delegaram os constituintes”, declara. De acordo com Gonet, o MP está em um momento crucial, em referência a ser o corresponsável pela preservação da democracia e equilíbrio da república. Portanto, segundo o PGR, a instituição não pode gerar políticas públicas, mas cabe a ela garantir o funcionamento das políticas aprovadas. “A harmonia entre os Poderes, fundada no respeito devido por cada um deles às altas missões próprias e dos outros, é pressuposto para o funcionamento proveitoso e resoluto do próprio Estado Democrático de Direito. A isso, o Ministério Público deve ater-se e é isso que lhe incumbe propiciar”.
Além disso, Gonet é o décimo PGR indicado, desde a redemocratização. Com isso, no decorrer do seu discurso de posse, reiterou o a missão da procuradoria de combate a corrupção. “Haveremos de ser os primeiros a mostrar nossos compromissos com os direitos de dignidade de todos, mesmo do mais censurável malfeitor, submetendo-nos sempre às garantias constitucionais dos que estão a nossa volta”, ressaltou. O PGR substitui a procuradora-geral interina Elizeta Ramos, após o presidente Lula o indicar e o Senado o aprovar.
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