Nesta terça-feira (06), o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou a pesquisa TIC Educação 2023, realizado junto a 3.001 gestores de unidades de ensino, tanto urbanas quanto rurais. O levantamento aponta que seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso de celulares e dispositivos eletrônicos pelos alunos, permitindo a utilização apenas em determinados espaços e horários. Já em 28% das instituições, o uso dos aparelhos pelos estudantes é proibido.
Nas escolas que atendem alunos até os anos iniciais do ensino fundamental, a proporção de unidades que restringem o uso de celulares chegou a 43%, em 2023, superando em 11% a última marca registrada em 2020. Para as que oferecem até os anos finais do ensino fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%, entre as edições do levantamento. Além disso, apenas 8% das instituições que atendem estudantes de ensino médio proíbem o uso dos aparelhos na escola, de acordo com dados da Cetic.br e NIC.br.
Em Salvador, por exemplo, o Colégio Anchieta da Pituba – na última segunda-feira (05) – passou a restringir o uso do celular e outros dispositivos eletrônicos, sem a devida autorização. Portanto, todos os estudantes deverão manter os aparelhos nas suas mochilas, incluindo fones de ouvido, não podendo manuseá-los de 7h às 12h30 e durante os horários das atividades no turno vespertino. A decisão visa fortalecer a importância do foco nos estudos e disciplina, além de melhorar o aprendizado, desenvolvimento e a convivência social dos alunos.
Ainda segundo a pesquisa TIC Educação, a conectividade nas salas de aula também registrou aumento entre 2020 e 2023, tanto em escolas municipais, que alcançaram 82%, como nas estaduais, que chegaram em 80%, aproximando-se da porcentagem de escolas privadas, que, no ano passado, era de 88%.
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