Plataformas de streaming. Foto: Reprodução

Um dos efeitos da pandemia da Covid-19 desde o ano passado foi o aumento do consumo de mídia. Com a obrigatoriedade de ficar mais tempo em casa, e a necessidade de se informar acerca da ameaça do Coronavírus, as pessoas dedicaram mais tempo ao consumo de conteúdo de TV, internet e plataformas digitais. Agora, uma pesquisa da Nielsen com a Toluna, mostra que a relação dos consumidores com o conteúdo tem mudado em relação aos meses anteriores da pandemia.

Em junho de 2020, na primeira onda do estudo, 67% dos entrevistados afirmaram que tinham aumentado o tempo dedicado à navegar nas redes sociais. Na edição mais recente, esse percentual recuou para 56%. Ao mesmo tempo, 12% afirmaram que, na verdade, diminuíram o tempo passado nas redes sociais (eram 8% no primeiro levantamento).

Outra diminuição observada foi em relação ao tempo utilizado para assistir a filmes, vídeos ou programas de TV. Em meados de 2020, entre os respondentes, 75% afirmaram que estavam dedicando mais tempo a essas atividades. Já no início de 2021, o percentual recuou para 65%.

A pesquisa destaca que o interesse por plataformas de streaming deve permanecer. O consumo nesses meios já passa o da TV aberta em termos de horas. O YouTube lidera entre os canais de streaming mais utilizados, sendo citado por 86% dos entrevistados. Na sequência, aparece a Netflix, consumida por 77% das pessoas. O Prime Video, da Amazon, fica na terceira posição na lista dos streamings, citado por 42% dos entrevistados.