A comunicadora baiana Renata Dias se viu diante de um questionamento: “O que as baianas de acarajé têm a dizer sobre aquilo que se diz sobre elas?”. A partir dessa premissa, a pesquisadora realizou um trabalho de mestrado a respeito do tema. A defesa da tese será na próxima quarta-feira (23) de forma online e aberta ao público.
Com o título “O que é que a baiana diz? Enunciações de identidade e memória das baianas de acarajé”, Dias fez uma retomada cultural e histórica das narrativas a partir de três baianas de diferentes municípios: Dulce Mary (Salvador); Rosilene Santana (Vitória da Conquista); e Sueli Silva (Cachoeira).
Renata Dias comentou um pouco sobre o resultado da pesquisa. “O imaginário que se projeta sobre estas sujeitas dá a entender que a sociedade as valoriza, e não é isso que se enuncia nestas falas. Sustentar o cotidiano do lugar de ‘ícone da cultura baiana’ é muito mais complexo do que imaginamos”, disse.
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