A Petrobras irá fazer mais investimentos no “novo pré-sal” em seu Plano Estratégico 2023-2027 para contemplar a modernização de refinarias e ter um olhar mais atento para energia limpa. Com a incorporação de investimentos necessários à exploração da Margem Equatorial, fronteira tratada como um possível “novo pré-sal”, a estratégia da estatal vem mais forte que a anterior, com o objetivo de aumentar suas reservas de petróleo.
O Plano Estratégico também aborda a modernização das refinarias e o esforço por uma energia limpa, com adaptação para produção de biocombustíveis de alto valor agregado e investimentos na descarbonização da produção e em estudos para projetos em energia eólica offshore destinada à produção de hidrogênio verde.
“Do ponto de vista de transição energética, a gente pretende prosseguir consistente com aquilo que já fizemos: olhar projetos de descarbonização com o objetivo de desenvolver produtos renováveis e obviamente buscando a transição por meio da diversificação rentável, ou seja, quais novos negócios ou atividades a Petrobras pretende priorizar com vistas a um universo de longo prazo”, afirmou recentemente o diretor de Governança e Conformidade da estatal, Salvador Dahan.
Por causa do pré-sal, os investimentos da Petrobras deram um salto na década passada, para mais de US$200 bilhões, encolhendo posteriormente para menos da metade deste valor no plano formulado em 2016, devido ao alto endividamento da companhia. Nos últimos sete anos, o total investido nunca ultrapassou os US$100 bilhões e as projeções indicam que os aportes devem continuar abaixo desse patamar, apesar de tenderem a ser maiores em comparação com o plano anterior.
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