Lançamento do PGE-BA. Foto: Manu Dias/GOVBA

Reunindo servidoras para um momento de diálogo e reflexão, a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) lançou a Frente de Mulheres da PGE-BA, na última quarta-feira (12), em evento no auditório Paulo Spínola, no CAB. A iniciativa surgiu da necessidade de fortalecer políticas de enfrentamento à violência de gênero, ampliar espaços de acolhimento e garantir que a entidade desempenhe um papel ainda mais ativo na defesa dos direitos das mulheres dentro e fora da instituição. Na ocasião, as presentes ainda dedicaram um momento para a construção coletiva de estratégias voltadas à promoção de um ambiente mais seguro, inclusivo e justo para as mulheres.

Dentro da instituição, 58% dos colaboradores da instituição e 59% de suas lideranças são mulheres. Além disso, pela primeira vez, a PGE-BA é liderada por uma mulher, a procuradora Bárbara Camardelli. O cenário reforça a importância de ações concretas para fortalecer o protagonismo feminino dentro do órgão. Para a entidade, a criação da Frente de Mulheres não é apenas um ato simbólico, visto que, a ideia é seguir com ações estratégicas alinhadas às diretrizes nacionais e internacionais de defesa dos direitos das mulheres.

“A PGE-BA não pode se omitir diante de um cenário em que as mulheres ainda são vítimas de múltiplas formas de violência e discriminação. Nossa instituição tem um papel fundamental na defesa de políticas públicas que protejam e fortaleçam as mulheres, e a criação desta Frente demonstra nosso compromisso com essa causa. Mais do que um espaço de diálogo, queremos que essa iniciativa se traduza em ações concretas que impactem a vida das nossas servidoras e se consolidem como políticas da instituição, indo além do Decreto, para que se integrem à cultura organizacional, com atitudes em nosso dia a dia”, declarou Camardelli.

Durante o ano, haverá um plano de ações que terão início com a mobilização das servidoras, a criação de um canal de sugestões e a implementação do Decreto de Remoção. Além disso, será elaborada uma cartilha sobre assédio e conduzida uma pesquisa diagnóstica com apoio do Painel BI. No segundo trimestre, será o momento de capacitação das servidoras e implementação de um canal de denúncias e acolhimento. Até o final do ano, será criado uma Política Institucional de Enfrentamento à Violência de Gênero no âmbito da PGE-BA.

Bárbara Camardelli. Foto: Rogério Couto/ASCOM PGE-BA

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