Moeda
Moeda. Foto: Pixabay.

Seguindo a tendência de crescimento observada no ano de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos em um país – apresentou um aumento de 2,9% no ano de 2023, no Brasil, atingindo um valor total de R$10,9 trilhões. O registro foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta sexta-feira (1º). De acordo com a entidade, os setores agropecuário, industrial e prestação de serviços colaboraram com a elevação do número.

Uma das principais agentes da alta do PIB brasileiro foi a agropecuária, com uma alta de 15,1%, em comparação com 2022. “Esse comportamento foi puxado muito pelo crescimento de soja e milho, duas das mais importantes lavouras do Brasil, que tiveram produções recorde”, explicou Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais do IBGE. As indústrias de extração também contribuíram com o crescimento econômico no país, registrando um aumento de 8,9%, com destaque para as atividades relacionadas ao petróleo, gás e minério de ferro.

No âmbito dos serviços, a economia foi movimentada pela distribuição de energia, água e saneamento básico e houve o crescimento de 6,5% dessas atividades. “Houve condições hídricas favoráveis e a bandeira verde vigorou durante todo o ano de 2023. Além disso, o fenômeno climático ‘El Niño’ aumentou a temperatura média, impactando o consumo de água e energia”, esclareceu Rebeca. A estabilidade entre os dois últimos trimestres do ano também recebeu a atenção do IBGE, sem elevação ou queda de percentual do PIB nacional neste período.

Sede do IBGE. Foto: Licia Rubinstein

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