De acordo com informação divulgada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do estado finalizou o último ano com um crescimento de 4,2%, em comparação com o ano de 2022, totalizando um valor de R$88,66 bilhões. Este valor representa uma participação de 21,1% na economia baiana.
Os cálculos resultantes nesses números englobam desde a produção de insumos até a transformação em alimentos para o consumidor. “Bebidas de origem do agronegócio até os serviços de transporte, de carga, comercialização, tudo isso envolve o agronegócio”, explica João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI. “O agronegócio em 2023 teve um crescimento de 4,2%, superior ao crescimento do PIB da Bahia, que foi 1,1%. Ou seja, a gente pode dizer que foi puxado pelo agronegócio. De cada R$5 que circulam na economia baiana, R$1 vem do agronegócio”, completou.
O Oeste do estado possui uma grande relevância para o setor. Segundo João Paulo, mais de 50% do PIB arrecadado no ano passado foi oriundo da região, com destaque para as cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, beneficiando os municípios vizinhos e causando um movimento crescente na agricultura e pecuária local.
Em relação a presença do agronegócio na economia do estado, o segmento representou uma participação de 21,1% de 2023, ante aos 23,1% em 2022, indicando que houve uma queda no ano passado. A redução do percentual pode ser justificada pela redução de preços dos produtos centrais da agricultura do estado, como a soja, milho, algodão e boi gordo.
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