"Porto de Origem" de Bernard Attal. Foto: R. Prado/Divulgação.
“Porto de Origem” de Bernard Attal. Foto: R. Prado/Divulgação.

O documentário do cineasta baiano-francês, Bernard Attal, propõe um debate sobre a história e futuro do Porto de Salvador, que já foi considerado o maior porto do Brasil e do Atlântico do Sul. O filme de 85min, reflete sobre as tentativas de revitalização do Comércio e como a região portuária se tornou quase uma “cidade fantasma”. Com produção da Santa Luzia Filmes, “Porto de Origem” estreia nos cinemas em dezembro.  

A inspiração para a produção veio de arquivos legados pela avó francesa de Bernard, um velho título de investimento no Porto de Salvador. A partir de dois eixos principais, a linha narrativa se constrói, partindo de um primeiro momento para revisitar o passado e explorar o fascínio do baiano-francês pelo antigo “Porto do Brasil”, para em seguida se concentrar no futuro, com possíveis ações de revitalização e transformação para a região. Com o longa, o cineasta espera conseguir sensibilizar a população e os órgãos públicos sobre a importância da porção portuária da capital baiana.

“A condição precária de muitos prédios históricos no Comércio mostra que há muito trabalho a ser feito. A história do Porto de Salvador se inicia no período colonial, desde meados do século XVI, quando os Trapiches eram utilizados para comercializar mercadorias de Portugal e exportar a produção agrícola do Recôncavo. Esse patrimônio único que vai se constituindo ao longo de cinco séculos deve ser a raiz a partir da qual se pode construir um grande futuro, como foi feito em muitos outros portos no mundo”, reforça Attal.

Confira o trailer de “Porto de Origem“:

"Porto de Origem" de Bernard Attal. Foto: R. Prado/Divulgação.
“Porto de Origem” de Bernard Attal. Foto: R. Prado/Divulgação.

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