Na última quinta-feira (10), a Prefeitura de Salvador divulgou que nos últimos quatro anos, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) requalificou 80 monumentos – dentre estátuas, bustos e fontes – com R$ 8 milhões investidos. A iniciativa busca manter vivos os capítulos relacionados aos fatos e personagens da cidade que completou 475 anos em março.
Somente em 2024, 20 monumentos receberam recursos que somaram R$635 mil e foram entregues à população totalmente restaurados e, segundo a FGM, outros oito estão em processo de requalificação. “Executamos cerca de 20 restauros por ano. É um trabalho realizado com muita pesquisa, estudo e exige de nós atenção nos detalhes. São obras seculares que, embora precisem ser reformadas, necessitam também da manutenção das características originais, preservando a autenticidade”, conta Vagner Rocha, gerente de Patrimônio Cultural da entidade.
Entre os monumentos revitalizados no último ano estão o Caboclo, a Cabocla e demais símbolos do 2 de Julho; os bustos dos heróis da Revolta dos Alfaiates, na Praça da Piedade; o Relógio de São Pedro, na Avenida Sete; a Efígie de Rubén Darío, no Morro do Ypiranga; o conjunto arquitetônico que forma o Marco de Fundação da Cidade, inclusive o painel de azulejos portugueses do Porto da Barra, e a Estátua do Cristo na Barra, além das obras de revitalização das Fontes do Santo Antônio e do Baluarte, na Ladeira da Água Brusca; Dos Padres, no Comércio; e Gravatá, em Nazaré.
Vagner Rocha ainda reforça que o bom estado de conservação dos monumentos, somado às placas explicativas em QR Code, são facilitadores para as visitas. “É um convite aos nossos adolescentes para que possam pesquisar mais sobre sua própria cidade. A ideia é desenvolver um olhar mais amplo sobre Salvador, além de despertar o interesse pelos monumentos, pela arquitetura, pela história como um todo”, afirma.
Entre os próximos monumentos que serão restaurados estão o Barão do Rio Branco, no Centro; J.J. Seabra, no Comércio; Irmãos Pereira, na Conceição da Praia; Júlio Davi, na Ribeira; o Centro da Ancestralidade – Mestre Didi, no Rio Vermelho; e as Meninas do Brasil (Gordinhas de Ondina), além da manutenção do conjunto de flores urbanas do artista Ray Vianna, no Rio Vermelho e Garibaldi.
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