
A empresa chinesa Windey Energy, terceira maior fabricante mundial de turbinas eólicas, hidrogênio verde e bess, as chamadas super baterias, terá seu primeiro escritório em território brasileiro, na Bahia. A sede ficará localizada no Senai Cimatec, em Salvador. Na última quinta-feira (26), uma comitiva da empresa se reuniu com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e destacaram os estudos elaborados sobre o potencial da Bahia e apresentaram o plano de negócios elaborado para o estado. Com a parceria, a expectativa é que o estado consolide uma posição como hub latino-americano em energias renováveis, atraindo investimentos estrangeiros.
“A Bahia é, sem exagero, o coração da energia renovável no Brasil. O estado já responde por uma parcela significativa da energia eólica nacional e tem potencial para crescer ainda mais. Além disso, a matriz energética baiana já é mais de 90% renovável. Isso mostra um compromisso com o futuro que está totalmente alinhado com o que a Windey acredita. Esse escritório é apenas o começo. Além dele estamos inaugurando nosso centro de pesquisa e desenvolvimento em parceria com o Cimatec”, afirma Ricardo Galvão, CEO da Windey Brasil.
“A chegada da Windey à Bahia marca um avanço estratégico para o setor de energias renováveis no estado, que já é o maior produtor de energia eólica do Brasil. Com expertise em turbinas eólicas, armazenamento de energia (BESS) e hidrogênio verde, a empresa traz grande potencial para impulsionar a descarbonização, a industrialização e a qualificação técnica local. A instalação da nova sede fortalece a pesquisa, desenvolvimento e inovação, criando um centro de excelência que integrará universidades, startups e projetos-piloto em energia inteligente”, destacou o titular da SDE, Angelo Almeida.
“A Windey acredita que, para transformar a matriz energética do país, é fundamental estar onde essa transformação já acontece. Ter uma base aqui é estratégico. Nos aproxima dos principais parques eólicos do país, agiliza nossa operação e reforça parcerias locais. Também nos permite contribuir com a geração de empregos, capacitação de mão de obra e desenvolvimento tecnológico. Nossa presença física mostra que viemos para ficar e para crescer junto com o setor eólico brasileiro”, completa Ricardo Galvão.

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