
Somente em 2024, a Bahia gerou US$ 434 milhões em exportações de cacau, 119% a mais que em 2023, com cerca de 46 mil toneladas exportadas. Influenciado pela queda brusca na produção da Costa do Marfim e Gana, líderes mundiais, a cotação do cacau baiano, que era de R$ 22 por quilo no início de 2024, alcançou R$ 46,67 por quilo nesta semana e chegou a ser comercializado por quase R$ 60 o quilo no mercado internacional em dezembro do ano passado.
Com cerca de 449 mil hectares de plantio e produção de 119 mil toneladas de cacau, a Bahia recuperou a primeira posição na produção de cacau em amêndoas do país, ultrapassando o Pará após cinco anos. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do IBGE, em setembro do ano passado. O Banco do Nordeste (BNB), um dos principais apoiadores da atividade cacaueira do estado, aplicou R$ 146,4 milhões em 2024, no Sul e Baixo Sul baiano. Somente nos dois primeiros meses de 2025, foram R$ 27,3 milhões para a atividade, 13% a mais que o mesmo período do ano passado, distribuídos em 1.364 operações.
“Verificamos que, após o lançamento do Prodeter na região, o SAF vem sendo estimulado e muitos financiamentos são realizados, acompanhados de aumento de emprego e renda e promoção da melhoria de vida das pessoas, sobretudo, os participantes do plano de ação territorial. Observamos também que a capacitação promove aumento da produtividade de forma consequente, daí a importância da parceria com entidades que promovem a disseminação do conhecimento, promovendo a troca de experiências e socialização entre os participantes do Prodeter”, afirmou Marilda Galindo, gerente de desenvolvimento territorial do BNB na Bahia.

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