A produção mineral comercializada da Bahia alcançou R$ 10,2 bilhões em 2022, valor 7% maior que o registrado em 2021, quando a soma atingiu os R$ 9,6 bilhões, conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE).
“A mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da [Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais] Cfem que retorna para o município quanto pelos empregos gerados, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da cidade”, declarou o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (Cbpm), Antonio Carlos Tramm.
O relatório também demonstra o destaque da produção comercializada do ouro, do cobre e do níquel, que foi alavancada pela arrecadação da Cfem, nos municípios de Jacobina, Itagibá, Jaguarari e Juazeiro. Conforme a Agência Nacional de Mineração (ANM), a produção mineral dos quatro municípios foi responsável por arrecadar mais da metade da Cfem de todo o estado. Dos mais de R$ 60 milhões arrecadados pelos municípios citados, 60% vai para os cofres públicos das cidades.
Em quatro anos (2017 a 2021) a Bahia foi o estado que mais realizou investimentos em pesquisa mineral, com um total superior a R$1,5 bilhões, contabilizando investimentos públicos e privados. Segundo o Ministério da Economia, o setor emprega diretamente mais de 14 mil pessoas, apenas no estado.
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