A quinta edição do “Concurso Nacional de Cacau Especial do Brasil – Sustentabilidade e Qualidade”, registrou número recorde de inscrições. Incluindo a Bahia, foram 98 amostras oriundas de seis estados brasileiros na disputa pelo título de melhor amêndoa de cacau do país. Após a primeira fase de avaliação, 20 amostras foram classificadas para as etapas finais da competição. Diante disso, os produtores baianos buscam a colocação nas categorias varietal (uma única variedade genética de cacau) e mistura (blend de variedades). Pará e Rondônia também estão na disputa.
O concurso tem o objetivo de incentivar a melhoria da qualidade e da sustentabilidade na produção de cacau no Brasil, divulgando o fruto a partir dos chocolates especiais e promovendo este segmento junto ao consumidor. As fases de avaliação do concurso nacional incluem análise físico-química das amêndoas não-torradas e análise sensorial do cacau em forma de líquor (massa de cacau) feita por um júri técnico dentro do Centro de Inovação do Cacau (CIC). Por último, um júri externo formado por convidados especiais realiza uma avaliação às cegas do sabor do cacau na forma de chocolate 70%.
Os vencedores serão anunciados no dia 24 de novembro durante cerimônia realizada em Ilhéus-BA. Dentre os finalistas, representando a Bahia, na categoria varietal, estão: Agropecuária Sempre Firme (Aurelino Leal-BA), Angélica Maria Tavares Lima Fernandes (Itabuna-BA), Marina Oliveira Paraíso Martins (Ilhéus-BA), Rubens Dario Froes Costa De Jesus (Ibirapitanga-BA). Já para a categoria mistura, temos o Waldemar Polycarpo da Silva Neto (Ilhéus-BA).
Além disso, graças ao arranjo entre CIC, entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), este ano três cacauicultores brasileiros figuram entre as 50 melhores amêndoas de cacau do mundo. Os vencedores nacionais da edição nacional passada foram automaticamente classificados para disputar o título de melhor cacau do mundo no Cacao of Excellence Awards, a mais prestigiada competição global de cacau. Dentre eles, está o baiano Luciano Ramos de Lima, de Ilhéus.
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