Em greve desde a semana passada, os professores de rede municipal fizeram mais uma manifestação, na manhã desta quinta-feira (26), na capital baiana. No ato, o grupo esteve na sede da SMED, na Avenida Garibaldi, realizando uma “Lavagem”, para repudiar o salário de R$ 18 mil que é recebido pelo Secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, após o mesmo declarar que os profissionais ganhavam de $8 mil a $18 mil, de salário. “Viemos mostrar quem realmente ganha este valor”, disse uma professora no local.
Os educadores iniciaram a paralisação reivindicando a equiparação do salário ao piso salarial da categoria, que é de R$ 3.845. Para que isso ocorra, o reajuste salarial deve ser de 33,24%. Em assembleia realizada ontem (25), eles reduziram a solicitação para 23%, mas não obteve sucesso com a negociação junto a Prefeitura.
Empossado desde o início da gestão de Bruno Reis, Marcelo Oliveira tem se tornado uma persona non grata pelos professores, que inclusive, dizem que ele não tem experiência no segmento, uma vez que é engenheiro elétrico de formação e ex-prefeito de Mata de São João.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify.