Lila Lopes. Foto: Fernando Vivas.

Garapuá, a pacata vila de pescadores, vizinha a Morro de São Paulo, no Arquipélago de Tinharé, município de Cairú, ganha a atenção com o Projeto Origens de Garapuá, que tem como proposta capacitar, educar e orientar a população por meio de práticas sustentáveis de conservação das origens identitárias e manutenção das atividades típicas de subsistência com foco na cultura, comunidade e meio ambiente.

O projeto é idealizado pelo Instituto de Responsabilidade e Investimento Social (ÍRIS) e produzido pela AU Marketing com Propósito.  Durante três meses, janeiro a março, diversas ações serão promovidas no vilarejo, como a produção do documentário “Raízes de Garapuá”, do cineasta baiano Lula Oliveira, criação de uma cartilha como guia para população e visitantes, nomeação de ruas homenageando personalidades locais, mentoria histórico-cultural para professores locais, criação de hortas comunitárias, além de exibição audiovisual, debates com temática socioambiental e oficinas com participação dos moradores.

Lila Lopes, diretora executiva do instituto e idealizadora do projeto, ressalta que Garapuá tem muita história para contar, com potencial turístico, mas mantendo a essência. “A vila se destaca pelo silêncio, belezas naturais, simplicidade e peculiaridades. É preciso cuidar e valorizar esse patrimônio baiano, por isso, o projeto foca em três pontos essenciais, que são cultura, meio ambiente e comunidade”, nos disse.