Réveillon Nº 1. Foto: Flash Bang.

Dando sequência a nossa matéria sobre o Réveillon 2022, sobre os protocolos de segurança, Ju Ferraz, da Holding Clube, realizadora do Réveillon Nº1, pontua as mudanças evidentes: “Não só o Réveillon, mas a partir dessa retomada, qualquer evento presencial vai precisar ser cuidado, pensado e planejado de uma forma diferente. Pensamos muito antes da decisão de fazer o evento físico esse ano. Para que tomássemos a decisão de seguir nesse formato, o que fizemos foi nos precaver. Então, além de exigir a carteira de vacinação com as duas doses, vamos, também, exigir que as pessoas façam dois testes de Covid-19, porque estamos falando de um evento de quatro dias. E, mais do que isso, temos um trabalho de espaçamento das pessoas. Nosso evento cabe em média 5.000 pessoas e hoje nós vamos fazer um evento para 3.000, para que as pessoas não fiquem aglomeradas e tumultuadas”, revelou.

Além disso, ela conta sobre as questões ambientais: “Desde 2019, quando criamos o evento, fizemos um trabalho profundo de pesquisa na cidade e entendimento da capacidade de atendimento aos turistas, da capacidade hoteleira, de bares e restaurantes e da capacidade estrutural. Para não prejudicarmos o ecossistema de Itacaré, construímos um evento autossustentável. A luz é de gerador, a água é de reuso, a mão de obra é local, para potencializarmos a questão da economia circular e impulsionarmos a economia local. Também temos uma estação de reciclagem, onde tudo que é utilizado é reciclado no dia seguinte e distribuído para a comunidade e para os catadores, para que eles possam utilizar esse material”, pontuou.