A pesquisa Creators e Negócios, realizada pela agência Brunch e a consultoria de negócios Youpix, aponta que 34,6% dos criadores de conteúdo tem essa modalidade de trabalho digital como sua principal fonte de renda. No começo deste ano, o Ministério do Trabalho reconheceu como profissão a atividade de criador de conteúdo e, de acordo com a pesquisa, 54,5% dos entrevistados já emitem nota fiscal sob a nova definição.
A valorização desse trabalho também está crescendo, assim como o preço médio pago pelo conteúdo. Em um ano, o número de criadores que cobram até R$500 pelo combo de conteúdo reduziu de 53,7% para 28,9%. Segundo, Rafa Lotto, sócia e head de planejamento da Youpix, o combo de conteúdo são as publicações que o creator pode oferecer a marca, como postagens no feed e no stories do Instagram.
“Não é apenas de postar alguma coisa, mas filmar, editar, atuar, produzir e publicar um conteúdo, incluindo nessa conta a compra de equipamentos e a produção, além do deslocamento e cenário. Uma infinidade de coisas que dificilmente custariam só R$500 em qualquer produtora brasileira”, explica Lotto.
O Instagram segue como a plataforma por onde criadores e marcas mais fazem negócios e 75,2% dos entrevistados fecham trabalhos por lá, sendo 60,8% da renda dos criadores concentrada em publis e jobs por meio dessa plataforma.
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