Entre os dias 27 e 31 de dezembro, durante o Festival Virada Salvador 2025, na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio, a rede hoteleira da capital baiana registrou um recorde de ocupação. Nesta edição do evento, a taxa média de ocupação foi de 81,13%, um crescimento de 18% em comparação aos 68,74% do ano anterior. Segundo o Observatório do Turismo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a estimativa do fluxo turístico nos dias de festa foi de 165.651 pessoas, sendo 84.893 baianos, 72.989 de outros estados e 7.769 de fora do país. internacionais. Em dezembro, um estudo da empresa de viagens Decolar, destacou Salvador como a segunda cidade mais procurada para a virada do ano e uma das mais desejadas para janeiro deste ano.
“O Festival Virada Salvador hoje é um festival consolidado nacionalmente e internacionalmente. Cada ano que passa a gente vê o aumento de visitantes de fora de Salvador, não só vindo do interior, mas também de outros estados e de fora do Brasil. Tivemos quase 8 mil visitantes internacionais no período e muitos deles no evento, buscando informações”, destaca Gegê Magalhães, diretor de Turismo da Secult.
O crescimento do turismo na capital baiana é resultado de um esforço que envolve investimento em áreas como o turismo, infraestrutura, além da divulgação e promoção do Festival da Virada nacional e internacionalmente. O rico patrimônio histórico e cultural da cidade, bem como as belezas naturais a gastronomia da Bahia são os principais atrativos para aqueles que decidem se aventurar por Salvador. Magalhães reafirma o aspecto positivo do fluxo de turistas para a movimentação da economia e geração de emprego. “Foram R$352 milhões aplicados, proveniente de receitas turísticas, na capital. Além da taxa média da ocupação hoteleira [81,13%], precisamos lembrar da hospedagem alternativa, através dos aplicativos, que não está incluída nesse percentual”, acrescenta o gestor.
“Ampliamos os equipamentos turísticos e culturais da cidade e reformamos o nosso Mercado Modelo. Inauguramos a Galeria Mercado, a Casa das Histórias de Salvador, o Arquivo Público Municipal e o Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira (Muncab). Tivemos, ainda, a grande procura nos equipamentos que já haviam sido inaugurados nos anos anteriores e o Natal do Centro Histórico. Então, foram grandes atrativos para os visitantes que vieram a Salvador para curtir a virada de ano”, afirma Magalhães. “A nossa arquitetura histórica e cultural está ainda mais linda com as obras de preservação e de valorização. Temos o Centro Histórico hoje pulsando muito forte e também com eventos, tanto privados como públicos”, completa.
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