Rita Batista. Foto: Ícaro Cerqueira

Durante esta quinta-feira (18), está sendo realizada a quarta edição do festival Negritudes Globo, na Chácara Baluarte, em Salvador. Esta é primeira vez em que o evento acontece na capital baiana e tem o objetivo de compartilhar a relação da cultura negra com a comunicação. A mesa inaugural abordou a diversidade religiosa no Brasil, através de experiências dos convidados e da mediadora Rita Batista. O painel contou com a participação da atriz Jéssica Ellen, do pastor evangélico Kleber Lucas, do Padre Lázaro Nuniz e de Ekedy Sinha.

Com a presença de pessoas ligadas a religiões de matriz africana e das igrejas católica e evangélicas, Rita Batista revelou sua relação com assuntos relacionados à Bíblia, embora seja candomblecista. A apresentadora explicou que cresceu em “um lar mesclado religiosamente. E o papo de Bíblia na minha casa sempre foi normal”.

“Quando eu comecei a falar na rede sobre religiosidade nos meus programas e nas minhas redes sociais, e eu falo de Salmo e de passagens bíblicas, e faço as minhas interpretações, há quem diga ‘Oxente Rita? É o quê que está acontecendo?’. Adoro louvor, já disse isso 500 vezes e todo mundo sabe disso”, revelou Rita, ao demonstrar certo questionamento de seu público ao abordar tais assuntos.

Na realização do painel, um dos destaques da discussão foi a relação da mídia com assuntos ligados a espiritualidade e religião. O depoimento de Jéssica Ellen sobre sua descoberta no Candomblé e outros assuntos voltados ao combate a intolerância religiosa receberam a atenção dos convidados.

Negritudes Globo. Foto: Magali Moraes.
Negritudes Globo
Negritudes Globo. Foto: David Zuco.

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