Na última terça-feira (13), a Brain Inteligência Estratégica apresentou o resultado do mercado imobiliário baiano neste primeiro semestre de 2024, durante reunião realizada pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA) para associados. No levantamento, a Região Metropolitana de Salvador (RMS) apresentou um grande salto – quando comparado com o mesmo período do ano anterior – registrando um crescimento de 559,9% em número de unidades lançadas. O resultado coloca a região em primeiro lugar no número de unidades lançadas no Nordeste, na frente da RM de Fortaleza e Recife.
Já Salvador registrou uma queda de um terço no número de unidades lançadas. No entanto, o Valor Geral de Vendas (VGV) manteve estabilidade, com R$ 2,076 bilhões alcançados no primeiro semestre de 2024. Além disso, segundo dados do estudo, a capital baiana demonstrou uma valorização imobiliária, com alta de 21% no valor do ticket médio dos imóveis vendidos no período. O ticket médio do valor de imóveis em Salvador é de R$ 541 mil, e na Região Metropolitana, R$ 392 mil.
Quando se trata do número de unidades disponíveis, a capital baiana registra um acervo muito baixo, com apenas 4.084 unidades. “Esse é um nível histórico de baixa de estoque, um indicativo de que temos uma oferta saudável no mercado. Esse equilíbrio entre lançamentos e estoque tende a estimular novos empreendimentos nos próximos meses”, explica Fábio Araújo, CEO e analista da Brain.
Os locais de Salvador que dominaram as vendas foram Piatã (23%), Arraial do Retiro (11%), Barra (8,1%), Itapuã (6,9%), Rio Vermelho (5,3%), Jaguaribe (3,5%) e Pituba (2,8%). Já na tipologia, imóveis com dois dormitórios (71%) e as tipologias quarto e sala e studio (20%) foram as que tiveram mais unidades vendidas.
“Estamos em um momento crucial, e as expectativas para os próximos meses são otimistas. Com mais oportunidades surgindo e uma demanda potencialmente crescente, é fundamental acompanhar as tendências e atender à expectativa e intenção de compra da sociedade” afirma Cláudio Cunha, presidente da ADEMI-BA.
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