Petróleo. Foto: Reprodução.

Os países membros da Opep e seus aliados decidiram, neste domingo (4), não alterar o ritmo de produção de petróleo por conta da nova sanção contra a commodity exportada pela Rússia. Permanece o acordo de reduzir o ritmo de produção em dois milhões de barris por dia. Nesta segunda-feira (5) começa o preço-teto imposto pela União Europeia (UE) para o petróleo vendido pela Rússia, segundo maior exportador da commodity.

No último domingo (4), o representante na área de energia do presidente russo Vladimir Putin afirmou que a Rússia não vai vender petróleo sujeito a um teto de preço imposto pelo Ocidente, mesmo que isso signifique cortar a produção. Com a flexibilização das medidas anti-Covid da China, a demanda pela matéria-prima deve aumentar.

A decisão da UE da última sexta-feira (2), com apoio do G7 e da Austrália, fixa um teto de preço de US$60 (cerca de R$311,80) o barril para o petróleo bruto transoceânico russo, depois que os membros da UE superaram a resistência da Polônia, que defendia um teto de US$30. Segundo o país, o produto russo já tem sido exportado por cerca de US$65 o barril.

Rússia. Foto: Reprodução.

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