Plantação de algodão no Oeste baiano. Foto: Luís Guimarães.

De acordo com os resultados de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas para a safra 2025 está estimada em 12,2 milhões de toneladas. Em comparação a 2024, o resultado apresenta um aumento de 7,3%. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por sua vez, também evidencia expectativas positivas na produção para o ciclo 2024/2025, com quase 8% de crescimento em relação ao ciclo anterior, representado 13,4 milhões de toneladas.

Em relação a área plantada, o IBGE estima 3,67 milhões de hectares (ha), com crescimento 3,2% em relação à safra de 2024. Com isso, o rendimento médio (3,33 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado da Bahia será de 4,0% acima da safra anterior. O volume de soja colhido está estimado em 8,33 milhões de toneladas, com um crescimento de 10,6%. A área plantada com a oleaginosa no estado é de aproximadamente 2,14 milhões de ha, com rendimento médio de 3,89 toneladas/ha.

Já o algodão – caroço e pluma – tem produção estimada em 1,78 milhão de toneladas, o que representa aumento de 0,7% em relação ao ano de 2024. A Bahia é o maior produtor da Região Nordeste e o segundo do Brasil, responsável por 19,7% da safra nacional. A área plantada com a fibra aumentou 0,5%, alcançando 382 mil ha em relação à safra de 2024. Para a lavoura do feijão, a estimativa é de aumento em 0,2% na comparação com a safra de 2024, totalizando 223 mil toneladas. Já no café, está prevista a colheita de 266 mil toneladas este ano, 6,8% acima do observado no ano passado.

Nos números da Conab: a produção da soja deve avançar em 16,5%, para 8,71 milhões de toneladas na atual temporada. A produção de algodão está estimada em 1,95 milhão de toneladas – plantada em 408 mil ha – o que representa um crescimento de produção de 15,8%. No entanto, a companhia apresenta estimativas negativas para a produção do milho, com queda de 14,3% em relação ao período anterior, devido às adversidades climáticas. A queda também é estimada para o feijão, com redução de 8,8% em decorrência da escassez de chuvas nas regiões centrais do estado.

Plantio de soja. Foto: Divulgação/Aiba.

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