Imigrantes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Cerca de 1 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados viviam no Brasil em 2022, segundo dados do Censo Demográfico, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, os venezuelanos formavam o maior grupo estrangeiro no Brasil, com 271,5 mil pessoas, ocupando lugar que antes era dos portugueses. Anteriormente, em 2010, haviam apenas cerca de 3 mil venezuelanos em território brasileiro, o que representa uma crescimento de quase 100 vezes mais, em um período de 12 anos.

O número total de estrangeiros no país representa 0,50% do total da população no período e é 70% superior ao registrado no Censo de 2010 (que apontava 592,6 mil estrangeiros ou brasileiros naturalizados). É também o maior número absoluto desde o Censo de 1980, quando havia 1,11 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados vivendo no país. Vale ressaltar que, dos 1 milhão registrados em 2022, 793 mil eram estrangeiros e 216,3 mil eram naturais de outros países que se naturalizaram brasileiros.

Depois dos venezuelanos, os portugueses assumem a segunda colocação, com mais de 104 mil imigrantes. As demais populações de estrangeiros relevantes no país são bolivianos (80,3 mil), paraguaios (58,3 mil), haitianos (57,4 mil) e argentinos (42,6 mil). Os latino-americanos, representam 646 mil do total de estrangeiros ou brasileiros naturalizados que vivem no Brasil. Fora da América Latina, destacam-se, além dos portugueses, os japoneses (39 mil), italianos (30,2 mil), chineses (23,8 mil), estadunidenses (23,3 mil) e os espanhóis (23,1 mil).

Imigrantes. Foto: Divulgação/Acnur

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