Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, mesmo avançando três posições no Índice Global de Inovação (IGI), na comparação com 2021, o Brasil continuou, este ano, registrando queda nos investimentos aplicados nas áreas de inovação. “A posição brasileira está sete casas abaixo da melhor marca atingida, que foi o 47º lugar em 2011”, revela a CNI.
Segundo o estudo, fruto de parceria com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, o Brasil ocupa atualmente o 54º lugar em um ranking com 132 países. Na avaliação da entidade, essa melhora na classificação “não significa que o país esteja bem na agenda de inovação, uma vez que os investimentos na área têm caído a cada ano”.
O IGI 2022 foi calculado com base na média de dois subíndices: um é relativo a insumos de inovação e avalia “elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras”. Esse índice abrange pilares relativos a instituições; capital humano; pesquisa; infraestrutura; sofisticação do mercado; e sofisticação empresarial.
O outro subíndice refere-se a “produtos de inovação” e tem no “resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia”. O indicador divide-se em dois pilares: um, relativo a “produtos de conhecimento e tecnologia” e outro a “produtos criativos”.
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